sábado, 27 de janeiro de 2018

O significado dos sete trovões

Após estas considerações ficará mais fácil colocar os sete trovões nos seus devidos lugares.
Eles estão relacionados com uma mensagem, sobre o derradeiro tempo profético, que foi lacrada até ao fim do tempo do fim e, finalmente, nos é dito que eles falariam com suas vozes.
Este ponto das vozes é relevante porque em Apocalipse 13: 15 é a fala da imagem da besta (EUA) que trará o decreto de morte aos filhos de Deus:
E lhe foi dado comunicar fôlego à imagem da besta, para que não só a imagem falasse, como ainda fizesse morrer quantos não adorassem a imagem da besta”.
A partir deste enunciado, a nossa hipótese é a de que a fala destes sete trovões se refere aos atos legislativos que serão editados após a união da Igreja com o Estado, e que balizarão o início e o fim dos últimos eventos do tempo profético, incluindo o tempo de angústia prévio, quando teremos o alto clamor da mensagem do terceiro anjo de Apocalipse 14: 9-11; o tempo de angústia, propriamente dito, durante o período das sete últimas pragas, referidas em Apocalipse 15 e 16; e o tempo de angústia de Jacó, situado entre a edição do decreto de morte e o início da queda de Babilônia. E todos eles situados sobre as linhas de tempo do Epílogo de Daniel 12: 11-12 e de Apocalipse 13: 5.
Vamos, agora, relacionar as vozes de cada trovão com os seus respectivos atos legislativos.
 Acreditamos que estas três últimas linhas do tempo do fim: os 1260, 1290 e 1335 dias literais, devam ser sobrepostas para definir o período referido por Jesus, em Apocalipse 10: 6:
“Já não haverá demora”.
Estas linhas nos asseguram que o tempo de angústia será realmente breve e que Jesus Cristo estará vindo sem demora.
Tudo indica que o Senhor Jesus não pretendia que navegássemos na amplitude incerta deste termo, em um tempo de tão crucial libertação.
Se o falar como dragão, referido em Apocalipse 13: 11: “Vi ainda outra besta emergir da terra; possuía dois chifres, parecendo cordeiro, mas falava como dragão”, se encontra no contexto prévio do decreto de morte (citado em Apocalipse 13: 15), para os que não estão alinhados com a besta, podemos depreender que este decreto americano, mais brando que o decreto de morte, deverá dar início ao passageiro tempo de angústia referido em Apocalipse 10: 6: “Já não haverá demora”. Estes decretos, obviamente estarão relacionados com os dogmas papais, agora sob a tutela da Nova Ordem Mundial (NOM).
Vamos, pois, fazer a relação do começo dos 1335 dias de Daniel 12: 12 com o primeiro trovão e, a partir dele poderemos situar os demais trovões, com facilidade.
Quando, por exemplo, for ouvida a voz de Deus dizendo como trovão:
“Feito está!” - (Apocalipse 16: 17), para livrar os justos vivos do decreto de morte e trazer a queda de Babilônia, já estaríamos na altura do quarto trovão, como será demonstrado mais adiante.
A linha definida em Daniel 12: 11, por seu turno, serviria para situar o segundo e terceiro trovões. O do decreto dominical mundial e o da legislação do decreto de morte.
Para obtermos uma sequência lógica, precisamos separar sessenta dias a partir do primeiro trovão, para iniciar o segundo trovão, conforme ilustrado na Tabela 1, ao final deste capítulo.
Este período será necessário para que o primeiro decreto papal, a ser editado pelos EUA (primeiro trovão), e que se encontra já em adiantado estágio de negociação, seja adotado na escala mundial, o que atestaria a cura da primeira besta de Apocalipse 13: 3.
Esta cura daria origem, portanto, ao segundo trovão, demarcatório do começo simultâneo dos períodos de 1260 dias de Apocalipse 13: 5 e dos 1290 dias de Daniel 12: 11, ambos referentes ao período da segunda supremacia papal.
O final dos 1260 dias chegaria primeiro, evidentemente. Durante este período inicial dos 1290 dias, a besta medieval, recuperada, reinaria sozinha, até o soar do terceiro trovão, o qual traria consigo a legislação impositiva do decreto de morte para os que não se alinharem com a NOM.
Neste ponto o papado necessitaria do aval das Nações Unidas para seguir em frente com seus maus desígnios, quando passaria a reinar junto com os dez reis de Apocalipse 17: 12, os quais seriam empossados para este fim.
“Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam reino, mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora”.
Observação: o período de uma hora profética corresponde a quinze dias literais.
Hoje, os países representantes das Nações Unidas são apenas cinco: EUA, Rússia, China, Inglaterra e França. Mas deverão passar para dez países, que na verdade serão os representantes das dez Macrorregiões Geoeconômicas ora em formação, que deverão atuar por ocasião destes decretos papais que prevalecerão no mundo inteiro. 
O período dos 1290 dias de Daniel 12: 11, pois, após seguir em paralelo com os 1260 dias de Apocalipse 13: 5 prosseguirá por mais 30 dias.
Nos primeiros quinze dias do período suplementar (último mês da Terra), a ser transcorrido após o decreto de morte ter sido estabelecido, teremos o reinado da besta com os reis da Terra. Eles decretarão juntos um prazo de quinze dias para que sejam eliminados, à revelia, pelos seguidores da besta, todos aqueles que não se arrependerem por violar os decretos papais viabilizados por meio da NOM.
Este período corresponderá ao tempo de angústia de Jacó, de uma hora profética, registrada em Apocalipse 17: 12.
Ao final da primeira quinzena do último mês da História será ouvida a impressionante voz de Deus que dirá aos justos: “Feito está!”
Esta voz que trará a libertação e a glorificação dos justos vivos decretará a queda de Babilônia, da mesma forma como aconteceu com a torre de Babel, que é o seu marco referencial histórico.
Este será o ponto certo do quarto trovão, já referido anteriormente.
Como este decreto será contra os governantes, só poderá ser proclamado diretamente por Deus e, neste momento, as armas apontadas para os justos serão viradas contra os líderes da grande Babilônia, trazendo a sua divisão, conforme profetizado em Apocalipse 16: 19.
Daqui para frente Babilônia não estará mais unida. Estarão se confrontando uns contra os outros, exatamente como aconteceu sob a intervenção de Deus na Torre de Babel, em Gênesis 11: 6-8:
“Disse Deus: Eis que o povo é um, e todos tem a mesma linguagem. Isto é apenas o começo; agora não haverá restrição para tudo que intentam fazer. Vinde, desçamos, e confundamos ali sua linguagem, para que um não entenda a linguagem do outro. Destarte o Senhor os dispersou dali pela superfície da Terra; e cessaram de edificar a cidade”.
 Antes, porém, de situarmos os três últimos trovões, que ocorrerão nos últimos quinze dias da História terrestre, precisamos nos lembrar das três festas de outono, em Israel, porque estas festas, também realizadas num período de quinze dias, a partir do primeiro dia do sétimo mês do ano judaico, davam o fechamento anual do cerimonial hebraico: festa das trombetas, festa da purificação do Santuário ou do juízo e a festa dos tabernáculos ou das colheitas.
Usaremos esse paralelismo porque esta última festa era considerada como típica da colheita final da Terra.
Assim, considerando a festa das trombetas do Israel antigo como um tipo do ‘Feito está’ do Senhor (quarto trovão), estaremos demarcando não só o início dos últimos quinze dias na Terra, como também alertando a humanidade caída para o veredito iminente sobre os vivos, o qual será dado no décimo dia após a festa das trombetas, como acontecia no dia da purificação dos judeus.
Este dia de juízo, que demarcará o quinto trovão, será concretizado quando as tábuas da Lei serão vistas no céu, conforme Apocalipse 11: 12:
“E as duas testemunhas ouviram grande voz vinda do céu, dizendo-lhes: subi para aqui. E subiram ao céu numa nuvem, e os seus inimigos as contemplaram”.
Estas duas testemunhas são as duas tábuas de pedra dos mandamentos de Deus porque em Apocalipse 11: 19 o discípulo João registrou este mesmo evento da forma como segue:
“Abriu-se, então, o Santuário de Deus, que se acha no céu, e foi vista a arca da aliança no Seu Santuário, e sobrevieram relâmpagos, vozes, trovões, terremoto e grande saraivada”.
Mal podemos imaginar o profundo regozijo daqueles que se mantiveram fiéis, pois sabem que dentro desta arca estão os mandamentos originais de Deus. Estas tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus (Êxodo 31: 18) darão convincente testemunho da verdade e dos reclamos obrigatórios de Sua Lei, vindicando a honra dos filhos de Deus que foram desmoralizados por obedecê-la.
Este dia feliz para os justos será terrível para os ímpios, como depreendemos do pré-anunciado julgamento mencionado em Apocalipse 18: 10:
“E, conservando-se de longe, pelo medo do seu tormento, dizem: Ai! Ai! Tu, grande cidade, Babilônia, tu, poderosa cidade! Pois, em uma só hora (quinze dias literais), chegou o teu juízo”.
Os transgressores da Lei de Deus sentir-se-ão condenados nesta ocasião na qual terão também cumprimento os fatos narrados no sexto selo:
Os reis da Terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos e todo escravo e todo o livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro, porque chegou o grande Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se”?  Apocalipse 6: 15-17.
Apocalipse 18: 17 e 19 ratificam este período de queda. A repetição tripla visa eliminar qualquer dúvida sobre o tempo de duração deste acontecimento extraordinário, que continuará, portanto, por mais cinco dias após o veredito final estabelecido nas alturas pelo aparecimento dos Dez Mandamentos no céu.
Ao final deste período de quinze dias literais da inexorável queda de Babilônia, estaremos na véspera da grande finalização, demarcada solenemente pelo sexto trovão, que anuncia o início da festa das colheitas, conforme se processava no ritual israelita que tinha uma duração de sete dias.
O dia seguinte, portanto, mantido em oculto até a última hora, corresponderá ao início da Festa das Colheitas da Terra, definida pelo sétimo trovão, efusivamente festejado em Apocalipse 19: 6:
“Então, ouvi uma voz de numerosa multidão, como de muitas águas e como de fortes trovões, dizendo: Aleluia! pois reina o Senhor nosso Deus, o Todo poderoso”.
    
Tabela nº 1 – Períodos de 1260, 1290 e 1335 dias de Daniel 12 e Apocalipse 13

      60 dias                1260 dias               15 dias                              15 dias                                              
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Decreto dom. americano.  Decreto dom. mundial   Legislação dec. morte.      ESTÁ FEITO!                                   Véspera
        Início dos 1335 dias        Início dos 1260/1290 dias   Fim dos 1260 dias         Fim dos 1335 dias.                   Segunda Vinda
                                                  2ª supremacia papal                                    Libertação do decreto de morte           Fim dos 1290 dias


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