sábado, 27 de janeiro de 2018

Israel, o pivô das profecias

           Como ossos secos saídos das sepulturas das nações, arrasados pelo genocídio de mais de seis milhões, na II Guerra Mundial, os judeus foram trazidos ao cenário político mundial, independentemente de suas próprias forças.
            Graças às manobras políticas de Osvaldo Euclides de Souza Aranha, que chefiou a delegação brasileira que atuou na recém-criada Organização das Nações Unidas – ONU e que presidiu a sua II Assembleia Geral, em dezembro de 1947, foi votado o Plano de Partilha da Palestina que definiu o estabelecimento da nação israelita para o dia 14 de maio de 1948.
            Assim começou o milagre do retorno político de Israel, como foi profetizado em Isaías 66: 7-8:  
            “Antes que estivesse de parto, deu à luz. Antes que lhe viessem às dores, nasceu-lhe um menino. Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisa semelhante? Pode, acaso, nascer uma terra num só dia? Ou nasce uma nação de uma só vez? Pois Sião, antes que lhe viessem às dores, deu à luz seus filhos”.
          Enquanto Israel avança no tempo em direção ao seu parto espiritual, o papado, à frente da Nova Ordem Mundial, coordenada pelo Ocidente, investe pesado por meio de suas pressões políticas, para aprovar o desmembramento do Novo Estado Palestino do território israelense. Este fato, já sacramentado oficialmente pela UNESCO/ONU, com o voto de 138 nações, inclusive do Brasil, com nove nações votando contra e 41 abstenções, poderá ser um dos indutores à guerra contra Israel que, segundo Daniel 11: 41, será movida pelas nações vizinhas, “quando muitos sucumbirão”.
          Esta decisão da UNESCO, de 29 de novembro de 2012, elevou o status do Novo Estado Palestino de ‘Entidade observadora’ para ‘Estado observador’, garantindo-lhe o acesso à Assembleia Geral da ONU, como Estado não membro, isto é, sem direito a voto.
          Em 2015, Mahmoud Abbas, atual presidente da Autoridade Nacional Palestina, informou que o número dos países oponentes a Israel teria subido para 185. Breve, certamente, se dará o cumprimento total desta profecia, quando Israel não poderá contar com ninguém além do seu Messias vindouro.
          Somente poucos judeus escapados dos futuros combates que envolverão Israel, reconhecerão a Jesus como seu Deus e Libertador, o que está profetizado para ocorrer quando eles viverem a expectativa do seu enfrentamento contra as forças de Gogue (confederação de nações chefiadas pela Rússia e pela China), citadas em Ezequiel 38 e 39.

           Esta mobilização das nações tanto ocidentais como orientais contra Israel, o povo de Daniel do passado e foco das profecias do presente, valoriza a interpretação que daremos à parábola da figueira. As nações do mundo moderno não podem aceitar Israel como a capital espiritual da Terra, mas terão de aceitar a nova Jerusalém de Apocalipse 21: 2, como a futura capital do Universo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário