Como um menino prematuro e de parto
sobrenatural, o povo judeu retornou para Sião, a terra prometida, agora dentro
de uma superfície geográfica chamada Palestina.
Poucos, além dos envolvidos na
reestruturação do país, acreditavam no destino de glória reservado para
Jerusalém. Mas, nem mesmo os dignitários do novo governo compreenderam perfeitamente os desígnios de Deus relacionados com as dores de parto, ainda
futuras, que seriam necessárias para levar ao renascimento espiritual da nação,
fato que até agora ainda não se concretizou.
Mas o
que mais importava naquele momento histórico para o mundo inteiro era o parto
político, sobrenatural, no prazo previsto, após uma série de providências
divinas necessárias para a remoção dos sérios obstáculos que havia para o
estabelecimento deste pivô das profecias.
Não
podemos dissociar o milagre do parto prematuro de Israel da expulsão dos turcos
otomanos da Palestina, depois de uma ocupação de 400 anos, ainda que o mesmo
tenha ocorrido há tempos, no final da I Guerra Mundial.
Coube ao
ministro das relações exteriores da Inglaterra, Arthur James Balfour, fazer um
documento de partilha denominado Declaração de Balfour, para dividir o
território palestino em duas partes, a menor delas destinada ao povo judeu.
Datada
de 02/11/1917, a Declaração de Balfour foi, inicialmente, apenas uma carta de
intenções do governo britânico para facilitar o restabelecimento do Lar
Nacional Judeu no seu lugar de origem, caso a Inglaterra conseguisse derrotar o
Império Otomano que dominava há séculos a região.
Deus,
certamente providenciou a desocupação turca, mas devido às fortes pressões
árabes, foi somente em fins de 1947, após o genocídio dos judeus, que a ONU
votou a implantação da Declaração de Balfour que veio dar cumprimento ao
incondicional pacto de Deus com Abraão, exarado em Gênesis 17: 7-8, nos
seguintes termos:
“Estabelecerei a minha aliança entre Mim e ti e
a tua descendência no decurso das suas gerações, aliança perpétua, para ser o Teu Deus, e da tua descendência.
Dar-Te-ei e à tua descendência a terra das tuas peregrinações, toda a terra de
Canaã, em possessão perpétua, e serei o seu Deus”.
Este
profetizado renascimento espiritual certamente transformará
Israel no pivô da História dos últimos dias, uma vez que as profecias mencionadas em Mateus 24 relacionadas com o seu parto espiritual vêm se cumprindo com extraordinária precisão.
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