sábado, 27 de janeiro de 2018

O estabelecimento do pivô

            Como um menino prematuro e de parto sobrenatural, o povo judeu retornou para Sião, a terra prometida, agora dentro de uma superfície geográfica chamada Palestina.
            Poucos, além dos envolvidos na reestruturação do país, acreditavam no destino de glória reservado para Jerusalém. Mas, nem mesmo os dignitários do novo governo compreenderam perfeitamente os desígnios de Deus relacionados com as dores de parto, ainda futuras, que seriam necessárias para levar ao renascimento espiritual da nação, fato que até agora ainda não se concretizou.
Mas o que mais importava naquele momento histórico para o mundo inteiro era o parto político, sobrenatural, no prazo previsto, após uma série de providências divinas necessárias para a remoção dos sérios obstáculos que havia para o estabelecimento deste pivô das profecias. 
Não podemos dissociar o milagre do parto prematuro de Israel da expulsão dos turcos otomanos da Palestina, depois de uma ocupação de 400 anos, ainda que o mesmo tenha ocorrido há tempos, no final da I Guerra Mundial.
Coube ao ministro das relações exteriores da Inglaterra, Arthur James Balfour, fazer um documento de partilha denominado Declaração de Balfour, para dividir o território palestino em duas partes, a menor delas destinada ao povo judeu.
Datada de 02/11/1917, a Declaração de Balfour foi, inicialmente, apenas uma carta de intenções do governo britânico para facilitar o restabelecimento do Lar Nacional Judeu no seu lugar de origem, caso a Inglaterra conseguisse derrotar o Império Otomano que dominava há séculos a região.
Deus, certamente providenciou a desocupação turca, mas devido às fortes pressões árabes, foi somente em fins de 1947, após o genocídio dos judeus, que a ONU votou a implantação da Declaração de Balfour que veio dar cumprimento ao incondicional pacto de Deus com Abraão, exarado em Gênesis 17: 7-8, nos seguintes termos:
“Estabelecerei a minha aliança entre Mim e ti e a tua descendência no decurso das suas gerações, aliança perpétua, para ser o Teu Deus, e da tua descendência. Dar-Te-ei e à tua descendência a terra das tuas peregrinações, toda a terra de Canaã, em possessão perpétua, e serei o seu Deus”.

Este profetizado renascimento espiritual certamente transformará Israel no pivô da História dos últimos dias, uma vez que as profecias mencionadas em Mateus 24 relacionadas com o seu parto espiritual vêm se cumprindo com extraordinária precisão.

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