Este
estudo de cronologia bíblica trata de juntar todos os textos que encontramos na
Palavra de Deus que permitem contar o tempo da vida humana sobre a Terra. E
como não houveram lacunas que impedissem a pesquisa, acreditamos não ser
honesto afirmar ser impossível concluir-se um trabalho desta natureza, pois o
fizemos com base em uma única versão da Bíblia, a Revista e Atualizada, o que facilita
a sua comprovação. E, para melhorar a compreensão, dividimos o nosso estudo em três
períodos
Primeiro Período: transcorrido da criação de Adão até ao
nascimento de Abrão, que veio a ser Abraão, o pai da fé. Neste período
encontramos 2.006 anos, assim
distribuídos:
Deus criou Adão – Lucas 3:
38.
Adão
viveu 130 anos e gerou a Sete – Gênesis 5: 3.
Sete
viveu 105 anos e gerou a Enos – Gênesis 5: 6.
Enos
viveu 90 anos e gerou a Cainã – Gênesis 5: 9.
Cainã
viveu 70 anos e gerou a Maalaleel – Gênesis 5: 12.
Maalaleel
viveu 65 anos e gerou a Jerede – Gênesis 5: 15.
Jerede
viveu 162 anos e gerou a Enoque – Gênesis 5: 18.
Enoque
viveu 65 anos e gerou a Metusalém – Gênesis 5: 21.
Metusalém
viveu 187 anos e gerou a Lameque – Gênesis 5: 25.
Lameque
viveu 182 anos e gerou a Noé – Gênesis 5: 28.
Noé
viveu 500 anos e gerou a Sem – Gênesis 5: 32.
Sem
viveu 100 anos e gerou a Arfaxade – Gênesis 11: 10.
Arfaxade
viveu 35 anos e gerou a Salá – Gênesis 11: 12.
Salá
viveu 30 anos e gerou a Héber – Gênesis 11: 14.
Héber viveu
34 anos e gerou a Pelegue – Gênesis 11: 16.
Pelegue
viveu 30 anos e gerou a Reú – Gênesis 11: 18.
Reú
viveu 32 anos e gerou a Serugue – Gênesis 11: 20.
Serugue
viveu 30 anos e gerou a Naor – Gênesis 11: 22.
Naor
viveu 29 anos e gerou a Terá – Gênesis 11: 24.
Terá
viveu 130 anos e gerou a Abrão – Gênesis 11: 32 e 12: 4 [205 (idade que tinha
Terá quando morreu em Harã) – 75 (que é a idade na qual Abrão foi chamado) =130
anos (significa que Terá tinha 130 anos quando gerou Abrão)].
Observação: Esta fórmula
genealógica associada à cronologia, impossibilita a intercalação de gerações ao
longo da mesma.
Segundo período: transcorrido do nascimento de Abrão até a morte
do Messias, no ano 31 da Era Cristã: 2025
anos. Este período foi subdividido em quatro etapas: 1021 anos+391 anos+582
anos+31 anos, da forma como segue:
·
A primeira etapa do segundo período começa com o nascimento de Abrão. O seu chamado
deu-se aos 75 anos, conforme encontramos em Gênesis 12: 1-4. Essa etapa segue
até ao final do reino unido. Vamos a ela:
“Ora, disse o Senhor a Abrão: sai da
tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que Te
mostrarei; de ti farei uma grande nação, e Te abençoarei, e Te engrandecerei o
nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que
te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra. Partiu, pois,
Abrão, como Lhe ordenara o Senhor e Ló foi com ele. Tinha Abrão 75 anos quando saiu de Harã”.
– Com 75
anos Abrão saiu de Harã para cumprir o chamado de Deus. A aliança de Deus com
ele foi formalizada em Gênesis 17: 8, como segue:
“Dar-Te-ei e à tua descendência a terra das tuas
peregrinações, toda a terra de Canaã, em possessão perpétua, e serei o seu
Deus”.
- O
tempo total de peregrinação até a saída do Egito foi de 430 anos, conforme
Êxodo 12: 40-41.
“Ora, o tempo que os filhos de Israel habitaram no Egito foi de 430 anos.
Aconteceu que, ao cabo dos 430 anos, nesse mesmo dia, todas as hostes do Senhor
saíram da terra do Egito”.
Observamos
que toda a terra das peregrinações de Abraão, entre o rio Nilo e o Eufrates,
naquele tempo, pertenciam ao império egípcio, o que pode ser verificado nos
mapas antigos.
–
Período de 480 anos, da saída do Egito até ao quarto ano do rei Salomão,
conforme I Reis 6:1:
“No ano 480, depois de saírem os filhos de
Israel do Egito, Salomão, no ano quarto do seu reinado sobre Israel, no mês de
zive (este é o mês segundo), começou a edificar a casa do Senhor”.
– E,
finalmente, temos o período de 36 anos (40 anos transcorridos até ao final do
reino unido, na morte de Salomão menos 4 anos já computados nos 480 anos),
conforme 1 Reis 11: 42:
“Foi de 40 anos o tempo que reinou Salomão em
Jerusalém sobre todo o Israel”.
Resumo:
Do nascimento de Abrão até seu chamado: 75 anos – Gên.12: 1-4.
Tempo de peregrinação até a saída do Egito: 430 anos -- Êxodo 12: 40-41
Da saída do Egito até o quarto ano de Salomão: 480 anos -- 1 Reis 6: 1
Do quarto ano de Salomão ao fim do reino unido: 36 anos -- 1 Reis 11:
42
Total: 1.021 anos
Observação:
A Bíblia registra também um período de 400 anos de peregrinação e aflição, que acabou no mesmo tempo
dos 430 anos, conforme Gênesis 15: 13:
“Então, lhe foi dito: sabe, com certeza, que a
tua posteridade será peregrina em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e
será afligida por quatrocentos anos”.
A
diferença entre os dois períodos (400 anos citados em Gênesis e os 430 anos citados
em Êxodo) deve-se ao fato de que o período citado em Gênesis foi considerado a
partir das aflições do patriarca que começaram 30 anos após o início das
peregrinações, por ocasião do desmame de Isaque, quando este, com cinco anos,
passou a ser perseguido por Ismael (filho de Abraão com a serva Hagar, que
tinha, à época, 19 anos). O cálculo é o seguinte:
–
Abraão, após a sua aliança com Deus viveu 11 anos e gerou Ismael, conforme
Gênesis 16: 16:
“Era Abraão de oitenta e seis anos (75+11)
quando Hagar lhe deu a luz Ismael”. – Parêntese meu.
Quatorze
anos após a geração de Ismael, Abraão gerou a Isaque, de Sarai, pois que:
“Tinha Abraão cem anos, quando lhe nasceu
Isaque, seu filho” - Gênesis
21: 5.
A
aflição do patriarca começou quando Ismael, o primeiro filho de Abraão, teve
que sair do acampamento, com a idade de 19 anos, o que pareceu “mui penoso” aos olhos de Abraão,
conforme Gênesis 21: 8-11.
A
conclusão sobre o desmame de Isaque foi por dedução, uma vez que, neste tempo,
Isaque já estava crescido e devia
estar com cinco anos pois que (430 anos (período total) - 400 anos (período
após a inclusão das aflições do patriarca) = 30 anos.
Ora, 30
anos - 25 anos (tempo transcorrido na peregrinação até o nascimento de Isaque)
= 5 anos, que corresponde ao tempo que se passou até ao desmame do menino), “quando aquele que era segundo a carne (Ismael)
perseguia o que era segundo o Espírito
(Isaque)” – Gálatas 4: 29 - Parênteses acrescentados.
·
A segunda etapa do segundo período foi transcorrida do final do reino unido até ao
final da invasão de Babilônia: 391 anos.
Roboão, filho de Salomão,
reinou 17 anos – 2 Crônicas 9: 30,31 e 12: 13.
Abias, filho de Roboão,
reinou 3 anos – 2 Crônicas 12: 16 e 13: 1.
Asa, filho de Abias, reinou
39 anos (41-2) – 2 Crônicas 14: 1 e 16: 12-13
Josafá, filho de Asa,
reinou 25 anos – 2 Crônicas 17: 1 e 20: 31.
Jeorão, filho de Josafá,
reinou 8 anos – 2 Crônicas 21: 1 e 21: 5.
Acazias, filho de Jeorão,
reinou 1 ano – 2 Crônicas 22: 1 e 2.
Atalia, mãe de Acazias,
usurpou o trono e reinou 6 anos – 2 Reis 11: 1 e 3.
Joás, filho de Acazias,
reinou 40 anos – 2 Reis 11: 20-21 e 12: 1.
Amazias, filho de Joás,
reinou 29 anos – 2 Reis 12: 21 e 14: 1-2.
Uzias, filho de Amazias,
reinou 52 anos – 2 Reis 14: 21 e II Crônicas 26: 3.
Jotão, filho de Uzias,
reinou 16 anos – 2 Crônicas 26: 23 e 27: 1.
Acaz, filho de Jotão,
reinou16 anos – 2 Crônicas 27: 9 e 28: 1.
Ezequias, filho de Acaz,
reinou 29 anos – 2 Crônicas 28: 27 e 29: 1
Manassés, filho de
Ezequias, reinou 55 anos – II Crônicas 32: 33 e 33: 1.
Amom, filho de Manassés,
reinou 2 anos – 2 Crônicas 33: 20 -21.
Josias, filho de Amom,
reinou 31 anos – 2 Crônicas 33: 25 e 34: 1.
Jeoacaz, filho de Josias,
reinou 3 meses – 2 Crônicas 36: 1 e 2.
Eliaquim (Jeoaquim), irmão
de Jeoacaz, reinou 11 anos – 2 Crônicas 36: 4-5.
Joaquim, filho de Jeoaquim,
reinou 3 meses – 2 Crônicas 36: 8-9.
Zedequias, irmão de
Joaquim, reinou 11 anos, até a queda de Jerusalém – 2 Crônicas 36: 10 a 20.
Obs. Os
dois reinados de três meses cada um, não foram considerados.
·
A terceira etapa do segundo período foi transcorrida desde a queda de Jerusalém sob
Nabucodonosor até o início da Era Cristã: 582 anos, senão vejamos:
“No sétimo dia do quinto mês, do ano décimo nono
de Nabucodonosor, rei de Babilônia, Nebuzaradã, chefe da guarda e servidor do
rei de Babilônia, veio a Jerusalém. E queimou a casa do Senhor e a casa do rei,
como também todas as casas de Jerusalém...” - II Reis 25: 8-9 (subtraindo–se do ano 605 a.C., que foi o ano histórico
da invasão de Nabucodonosor, os 19 anos que transcorreram até a destruição
total da cidade, obtemos 586 anos que vão até o início da Era Cristã).
As
passagens de Daniel 1: 1 e 2: 1 comprovam que Jeoaquim estava no terceiro ano
do seu reinado e Nabucodonosor, no segundo do seu, no ano histórico da ocupação
de Jerusalém, em 605 a. C. A destruição final de Jerusalém, de acordo com 2
Crônicas 36: 17-19, ocorreu dezenove anos mais tarde (2 Reis 25: 8), após
transcorrer os últimos oito anos do reinado de Jeoaquim e os onze anos do
reinado de Zedequias, completando os mesmos dezenove anos acima considerados.
Devemos
apenas corrigir um erro do atual calendário gregoriano, pois em 525 a.D. o
calendário romano, com base no início do Império Romano foi substituído por um
calendário cristão, isto é, fundamentado no nascimento de Cristo. E, nesta
mudança foi considerado o ano 753 do calendário romano como sendo o ano do
nascimento de Jesus. Só que depois de adotado o novo calendário, o qual sofreu
pequenos reajustes no tempo do papa Gregório, foram descobertos documentos
comprovando que Herodes, aquele que determinou a morte das crianças na época do
nascimento de Cristo e falecido dias depois, foi sepultado no ano 749. Esta
descoberta comprovou um erro de quatro anos a menos em nosso calendário, que
nunca chegou a ser corrigido. Portanto, o período real da queda de Jerusalém
até o início da Era Cristã foi, na verdade, de 586 anos – 4 anos = 582 anos.
Observação:
Estes 4 anos que foram subtraídos aqui para ajustar a data do nascimento de
Cristo, um erro que foi introduzido no ano 525, devendo, portanto, os mesmos
serem acrescentados no final do terceiro e último período, uma vez que o
calendário gregoriano continuou com o erro.
·
A quarta Etapa
do segundo período foi transcorrida do início da Era Cristã até
a morte do Messias: 31 anos que transcorreram sem alteração porque o erro no
calendário só foi cometido depois.
Observação: 1. Foi por causa do erro do
calendário que Jesus foi ungido com a idade de 30 anos (Lucas 3: 23), no ano 27
de Tibério César. Este monarca estava no ano 15 do seu reinado (Lucas 3: 1),
porque ele começou a reinar no ano 12, quando foi cunhada uma moeda
comemorativa do início do seu reinado. Então, Jesus morreu no ano 31, com 33,5
anos.
2. Na terceira etapa deste período, efetuamos a correção da diferença do
calendário romano com relação ao calendário atual, o que não interfere na
contagem desta quarta etapa, porque estamos considerando o ano 31 d. C. e não a
idade de Jesus por ocasião de sua morte.
3. Se Cristo foi ungido com a idade de trinta anos, isso significa que
um dia após o Seu aniversário Ele já se encontrava na casa dos 31 anos. Logo,
31 anos – 4 anos = 27 anos, que foi o tempo de Sua unção.
Somando, pois,
os anos transcorridos desde o nascimento de Adão até a
morte de Jesus, temos: 2006 anos do primeiro período + 2025 anos do segundo
período = 4031 anos.
Como
este período vem da criação de Adão, precisamos apenas definir a idade de Abel
por ocasião de sua morte, importante para o começo de nossa contagem do império
da morte, uma vez que os seis mil anos tratados no primeiro capítulo, devem ser
contados a partir da morte de Abel, a qual deu início a um cativeiro que irá
até a libertação dos justos mortos, na primeira ressurreição.
Para a
definição desta única incógnita basta nos concentrarmos na instituição da
Páscoa dos judeus, quando um cordeiro deveria ser tomado em cada família, ou
conjunto de famílias, no dia dez do primeiro mês e mantido vivo por quatro dias antes de ser imolado, conforme Êxodo
12: 3 e 6:
“Falai a toda a congregação de Israel, dizendo:
Aos dez deste mês, cada um tomará para si um cordeiro, segundo a casa dos pais,
um cordeiro para cada família... e o guardareis até ao décimo-quarto dia deste
mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o imolará no crepúsculo da
tarde”.
Considerando
que “Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi
imolado” - I Coríntios 5: 7, na hora sexta - ou seja, no crepúsculo da
tarde, conforme Lucas 23: 44, podemos considerar que o abate do cordeiro
pascal, no Israel antigo apenas no quarto dia e no crepúsculo da tarde, tenha
sido para se constituir em um tipo perfeito de Jesus, indicando que o Cordeiro de
Deus deveria ser morto no final do quarto milênio, no crepúsculo da tarde do
ano 31, uma vez que no calendário de Deus “um
dia é como mil anos e mil anos como um dia” – 2 Pedro 3: 8.
Abel já
era adulto, quando foi morto pelo primogênito, pois oferecia um culto racional
a Deus, o que sugere a idade de 30 anos, igual a de Jesus quando foi ungido,
pois esta era a idade em que todos os sacerdotes iniciavam seu ministério, em
Israel.
Se os
anos transcorridos desde Adão até à morte de Jesus somam 4031 anos e,
considerando que os quatro dias para o abate do cordeiro no sistema antigo
definiam 4000 anos para a morte de Jesus, significa que a idade de Adão era de 31
anos (4031
- 4000), ou seja 32 anos (31+1, visto que ninguém faz aniversário no ano que
nasce), quando seu filho morreu, com a idade máxima possível, em torno
de 30 anos. Portanto, se na morte de Jesus já haviam transcorrido 4000 anos do
império da morte, faltavam apenas 2000 anos, após o ano 31, para completar o
sexto milênio da prisão sepulcral.
Terceiro período
Uma vez
concluído que a cruz de Jesus, no ano 31, marcou o fim do quarto milênio do
cativeiro dos justos na sepultura, e tendo já transcorrido outros 1986 anos, ou
seja (do ano 31 até o ano 2017), podemos concluir que faltam aproximadamente 14
anos (2000 - 1986), para a inauguração do sétimo milênio que será passado no
céu.
Somando, portanto, os três períodos decorridos
desde a morte de Abel até 2017, obtemos 5986 anos = (4000 anos, até a morte de
Jesus + 1986 anos, do ano 31 até 2017).
Observação:
Se houvesse sido feita a correção de 4 anos em nosso calendário atual, como nós
o fizemos na terceira etapa do segundo período, considerando que Jesus nasceu
quatro anos antes do ano zero, nós já estaríamos no ano 2021 (2017 + 4 anos), restando apenas dez anos para a
conclusão do sexto milênio, no ano 2031 (2000 + 31 anos), pois os últimos 2000
anos devem transcorrer após o ano 31, quando ocorreu a morte de Jesus.
Ora,
mantendo o nosso calendário com sua defasagem de quatro anos, isto é, sem
corrigir o erro introduzido em 525 a.D., e a hipótese de dez anos aproximadamente que ainda faltariam para a Segunda Vinda
de Jesus, as primeiras invasões de graves consequências contra Israel, da parte
de seus vizinhos, profetizadas em Joel 1, ocorreriam somente em 2020/21, daqui
a quatro anos, dando início aos últimos sete anos da história da humanidade,
conforme detalhado no nosso primeiro livro sobre ‘O Julgamento de Israel’.
Na
transição do ano 2024 para 2025 teríamos a união da Igreja com o Estado, no
Ocidente, a qual seria celebrada por meio da promulgação de um decreto
dominical mundial, como preparação para as comemorações do primeiro jubileu do
terceiro milênio, trazendo o perdão que é concedido pela Igreja Católica a cada
25 anos, e, também a perseguição aos judeus situados em Jerusalem e a todos os fundamentalistas
dissidentes. Restariam, ainda, 3,5 anos de reinado para a besta, conforme
afirmam os pais da Igreja, com base em Daniel 9: 27. Estes 3,5 anos foram profetizados, também em Apocalipse 13: 5.
A partir
deste ponto estratégico, poderemos acompanhar, com segurança, o desenrolar dos
sete trovões que examinamos no primeiro capítulo e que nos levarão até a
véspera da grande consumação da História.
Desta forma a História deste mundo seria
concluída em fins de 2027,
recebendo os gentios 1996 anos [1986
(já transcorridos do ano 31 até 2017) + 10 anos (que estariam faltando para
concluir o sexto milênio, após 2017)].
Se
considerarmos que o povo judeu teria começado com o chamado de Abrão, quando
este tinha 75 anos e ido até a destruição de Jerusalém, no ano 70, obteríamos 1989 anos (2025 anos do segundo
período, que parte do nascimento de Abrão e vai até o ano 31, menos os 75 anos
correspondentes à idade em que Abrão foi chamado e mais 39 anos (da cruz até à
destruição de Jerusalém, contados do ano 31 até o ano 70).
Se,
ainda, adicionarmos os 7 últimos anos da humanidade (segundo os pais da igreja)
no qual o concerto de Deus com Israel estaria restabelecido, obteríamos 1996 anos, que é o mesmo tempo que foi
concedido aos gentios.
Esta
hipótese deverá aguardar as guerras futuras entre Israel e os seus vizinhos, as
quais darão origem à guerra do Armagedom, prevista em Ezequiel 38 e 39 e em Joel
2 e 3, para ser ajustada, se for preciso.
Se
Israel for invadido antes do que estamos prevendo, significará que Abel teria
morrido tanto mais novo quanto antes for invadido Israel, abreviando ainda mais
a Segunda Vinda de Jesus.
Acreditamos
ser difícil comprovar uma hipótese mais dilatada para a volta de Jesus, o que
significaria que Abel teria morrido com mais de 30 anos, uma vez que as já
fortíssimas pressões sobre Israel, só tendem a aumentar no futuro próximo.
Em todos
os casos estes resultados das Escrituras certamente poderão ser aferidos, se
for preciso, antes que aconteçam porque o Senhor nos declara por meio do
profeta Amós que “não fará coisa alguma,
sem ter revelado o Seu segredo aos Seus servos, os profetas” - Amós 3:7.
Estejamos atentos!
A nossa vitória está garantida. Só
precisamos manter o fogo do Espírito pelo reduzido tempo que nos resta.
“Arrependei-vos, pois, e
convertei-vos a fim de que da
presença do Senhor venham tempos de refrigério, e que Ele envie o Cristo, que
já vos foi designado, Jesus, ao qual é necessário que o céu receba até aos
tempos da restauração de todas as coisas, de que Deus falou por boca de seus
profetas desde a antiguidade”. Atos 3: 19-21.
Vamos, a
seguir, verificar dois outros períodos, um político e outro religioso, os quais
confirmam o tempo de 10 anos para o retorno de Jesus. Vamos ao primeiro deles.
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