sábado, 27 de janeiro de 2018

O tempo da Segunda Vinda de Jesus

“O Senhor declara pelo profeta Amós que ‘não fará coisa alguma, sem ter revelado o Seu segredo aos Seus servos, os profetas’. Amós 3: 7. Assim, os que estudam a Palavra de Deus podem confiantemente esperar que encontrarão nas Escrituras da verdade, claramente indicado, o acontecimento mais estupendo a ocorrer na história da humanidade”, diz White em seu livro O Grande Conflito, p. 324, 36ª edição, CPB, 1988. 

O segredo de Deus a respeito do tempo da Segunda Vinda de Jesus foi parcialmente revelado nas profecias do Antigo Testamento, devendo ser complementado pelas profecias do Novo Testamento, a partir do que haveria de acontecer na atualidade com relação ao antigo povo hebreu, conforme foi sintetizado na Palavra de Deus em Daniel 10: 14:

“Agora vim para fazer-te entender o que há de suceder ao teu povo nos últimos dias”.

Assim, a dificuldade para o desvendamento final dos fatos proféticos que apontam para o tempo presente consiste, principalmente, no orgulho dos judeus, que não aceitam o Novo Testamento e dos gentios, pelo preconceito que têm contra o povo de Israel, a partir da crucifixão de Cristo, não obstante a clara revelação bíblica explícita em Romanos 11: 15 que, tratando dos judeus, diz:

“Porque se o fato de terem sido eles rejeitados trouxe reconciliação ao mundo, que será o seu restabelecimento, senão vida entre os mortos”?

Desta forma podemos dizer que o segredo para os gentios entenderem os sinais dos tempos atuais está na compreensão das profecias do Antigo Testamento e para os judeus, ao contrário, na compreensão das profecias do Novo Testamento.

Vamos fazer um exercício com relação aos sete trovões do Apocalipse 10, complementados pelas profecias de Daniel 12, para demonstrar este processo, na certeza de que o entendimento desta profecia poderá nos levar até à véspera, isto é, ao dia anterior ao da Segunda Vinda de Jesus, conforme Amós 3: 7.

  Nós não temos ainda o tempo de partida para esta última cadeia profética, por isso ainda não podemos determinar a véspera deste dia tão esperado, antes que saia o decreto dominical nos EUA, ou mesmo a guerra do Armagedom, no Oriente Médio..

Neste sentido, estamos hoje na mesma situação em que estava o profeta Daniel com relação ao estabelecimento do dia da vinda do Messias, da Sua unção e morte na cruz, porque naquela época faltava, também, o ponto de partida para o entendimento da profecia das setenta semanas de Daniel 9: 24-27, o qual só foi identificado quando saiu a ordem futura para restaurar e para edificar Jerusalém no sétimo ano do rei Artaxerxes, em 457 a.C.

A partir de então um facho de luz passou a iluminar o futuro até à primeira vinda do Messias, chegando a definir o dia e mesmo a hora de sua morte na cruz.                 E, em conexão com a profecia das 2300 tardes e manhãs, de Daniel 8: 14, permitiu, ainda, demarcar o começo do juízo de Deus, no céu, o qual ainda se encontra em execução.

 Assim como os judeus ficaram sem escusas por ignorar a plenitude dos tempos para a vinda do Messias, nós hoje não teremos desculpas se, após o decreto dominical continuarmos ignorando a plenitude dos tempos para a Sua Segunda Vinda.

A partir destas considerações introdutórias vamos tratar da cadeia profética que parte das revelações de João, no Apocalipse 10 e que, em articulação com o epílogo de Daniel 12, poderá iluminar nosso caminho, com um facho de luz extraordinário capaz de nos levar até a véspera do maior acontecimento a ocorrer na História da humanidade.      

Em seguida apresentaremos um estudo de cronologia bíblica que nos permitirá definir, com relativa precisão, aonde já nos encontramos com referência ao ponto de partida para esta contagem regressiva dos tempos proféticos.

Confirmaremos os nossos resultados por meio de mais duas profecias: Uma do Novo Testamento, com relação ao papado e outra situada no Antigo Testamento, através de Israel. 

Concluiremos a Verdade Presente nº 1, tecendo algumas considerações sobre a última crise da humanidade atual, a partir das profecias de Sofonias.

Comecemos, pois, analisando os sete últimos decretos que ainda revelarão o fechamento da História da humanidade pecadora.  

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