sábado, 27 de janeiro de 2018

Os sete últimos decretos da história da humanidade

Diz o Apocalipse 10: 1 “Vi outro anjo forte descendo do céu, envolto em nuvem, com o arco íris por cima de Sua cabeça; o rosto era como o sol, e as pernas, como colunas de fogo”;

Estas características do ‘anjo forte’ indicam tratar-se do Senhor Jesus, descendo do céu, porque em Apocalipse 1: 16 é o Seu rosto, glorificado, que brilha como o sol; e, em Mateus 17: 2, na transfiguração, o Seu rosto resplandecera da mesma forma.
A palavra anjo, neste caso, deve, evidentemente, ser entendida em seu sentido etimológico: mensageiro. Aqui Jesus tem uma mensagem de vital importância para dar à última geração, a nossa. Como o tema é complexo, toda atenção será requerida.
Apocalipse 10: 2: “e tinha na mão um livrinho aberto. Pôs o pé direito sobre o mar, e o esquerdo sobre a Terra”.
A palavra livrinho aparece somente neste capítulo e sugere tratar-se de um dos 66 livros da Bíblia. A palavra aberto, no original grego, implica em que o livrinho fora aberto, porque estava fechado, e ainda continuava aberto. Sua abertura significa, naturalmente, uma revelação que permanecera lacrada através dos séculos, até o presente. Portanto deve se tratar de algo muito precioso, mas específico para o final da última geração. 
A universalidade desta última mensagem é sugerida pela colocação do pé direito de Jesus sobre o mar e o esquerdo sobre a terra seca, o que demonstra, também, o Seu amplo envolvimento no conflito final contra Satanás.
Resta saber, por enquanto, de qual dos livros da Bíblia nos é dito que fora fechado ou selado para não ser entendido, e que deveria ser aberto ou entendido somente no final do tempo do fim. A resposta se encontra apenas em Daniel 12: 4:
Tu, porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até ao tempo do fim; muitos o esquadrinharão e o saber se multiplicará”.
Esta recomendação implica em revelações específicas para o final dos tempos, devendo certamente apresentar alguma interação importante com o livro das Revelações de João, o qual foi destinado também para revelar os misteriosos eventos finais. E, como podemos verificar, na interação dos versos de Apocalipse 10: 2 com Daniel 12: 4, isso é verdade, conforme passaremos a comprovar.
Antes de continuarmos, gostaríamos de abrir um parêntese sobre a expressão ‘encerra as palavras’, de Daniel 12: 4. Diz-nos o texto sagrado que Daniel devia encerrar, neste verso, as palavras de seu livro como um todo. E, se verificarmos os três primeiros versículos deste último capítulo do livro de Daniel, concluiremos ser este realmente o caso. Estes três versos nos levam, inquestionavelmente, ao ponto culminante das profecias de Daniel: final do juízo dos vivos, no Santíssimo, com o fechamento da porta da graça - quando será tido por salvo apenas os que forem mantidos inscritos no livro da vida – verso um. A inspiração faz questão de nos levar até mesmo ao final do tempo de angústia de Jacó, no qual os filhos de Deus estarão se livrando de um decreto de morte, o que coincidirá com a queda da Babilônia liderada pelo papado, queda essa anunciada em Daniel 11: 45 e ratificada em Apocalipse 16: 19, no contexto da sétima praga.
Miguel, o Grande Príncipe, representa Jesus, o mesmo personagem de Apocalipse 10: 1-2, só que no Apocalipse 10 Ele se encontra descendo à Terra na forma de um anjo forte para participar mais diretamente da peleja final, conforme nos revela o Apocalipse 17: 14, que nos informa sobre o Seu envolvimento na derrubada da grande Babilônia.
“Pelejarão eles contra o Cordeiro e o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis. Vencerão também os chamados, eleitos e fieis que se acham com Ele”.
Na sequência destes desvendamentos que contarão com a intervenção direta do Senhor dos Exércitos, segue o versículo dois de Daniel doze:
Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno.
Aqui somos transportados, inquestionavelmente, para as vésperas da eternidade, quando terá lugar uma ressurreição especial de mortos. Estaremos, portanto, às portas da Segunda Vinda de Cristo! E este é o dramático final das profecias de Daniel. Alguns dos filhos de Deus serão honrados com esta ressurreição antecipada para ver Jesus voltando, como é o caso daqueles que morreram conectados com essa esperança, como os que foram citados em Apocalipse 14: 13. Outros ressuscitarão para vergonha eterna, dando cumprimento às palavras citadas em Mateus 26: 64 b:
“Vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu”. 
Estes, certamente morrerão logo após vislumbrarem o glorioso evento, pois deverão ser guardados sem vida até a segunda ressurreição para enfrentarem a terceira morte, no fogo, após o milênio.
Daniel 12: 3 faz, finalmente, alusão à recompensa gloriosa dos justos vivos no seu livramento do decreto de morte, uma vez que (“os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento”), demarcando o encerramento do livro, concluído, objetivamente, no verso quatro:
“... encerra as palavras e sela o livro.”
Os últimos nove versículos de Daniel 12 são considerados como um epílogo da última visão por tratar de um discurso falado após a conclusão do drama do pecado, visando auxiliar no seu desvendamento.
E, como tal, ele deverá nos apresentar algo novo, surpreendente e indispensável para a elucidação do grande final profético.
Como veremos a seguir, o epílogo de Daniel 12, estudado em paralelo com a continuação de Apocalipse 10, iluminará muitos detalhes pouco compreendidos até agora, e o que estava incompreensível em Daniel 12 se esclarecerá no contexto do Apocalipse 10 e vice-versa. Isto porque um capítulo é a chave para o desvendamento do outro.

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